Cinema, jornalismo e arte

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

QUAL SUA INTELIGÊNCIA?

Multiple Intelligences

The Multiple intelligences is an educational theory. first developed by Howard Gardner, that describes an array of different kinds of "intelligences" exhibited by human beings. Gardner suggests that each individual manifests varying levels of these different intelligences.

The categories of intelligence

Kinaesthetic
You may be body smart. You will enjoy sports and are good at swimming, athletics, gymnastics and other sports. This is sometimes called being Kinaesthetic smart.

Logical
You may be number smart. You will be good at mathematics and other number activities; you are also good at solving problems. This is sometimes called being Logical smart.

Intrapersonal
You may be myself smart. You will know about yourself and your strengths and weaknesses. You will probably keep a diary. This is sometimes called being Intrapersonal smart.

Visual/Spatial
You may be picture smart. You will be good at art and also good at other activities where you look at pictures like map reading, finding your way out of mazes and graphs. This is sometimes called being Visual/Spatial smart.

Linguistic
You may be word smart. You will enjoy reading, writing and talking about things. This is sometimes called being Linguistic smart.

Interpersonal
You may be people smart. You will like to mix with other people and you will belong to lots of clubs. You like team games and are good at sharing. This is sometimes called being Interpersonal smart.

Musical
You may be music smart. You will enjoy music and can recognise sounds, and timbre, or the quality of a tone. This is sometimes called being Musical smart.


Naturalistic
You may be nature smart. You will like the world of plants and animals and enjoy learning about them. This is sometimes called being Naturalistic smart.

escolha sua musa
























































Greenpeace divulga a Farra do boi na Amazônia


Ong aponta que a indústria da pecuária na Amazônia brasileira é responsável por 14% do desmatamento global anual.


Fernando Caetano

Na semana de comemoração do Meio Ambiente, o Greenpeace divulgou um relatório não muito animador sobre a Amazônia brasileira. Segundo a Ong empresas reconhecidas mundialmente estariam financiando a devastação da floresta ao comprar produtos de gado pirata, animais criados em área de preservação. A organização argumenta que o chamado “consumo cego” faz aumentar o desmatamento e, consequentemente, o aquecimento global.

Investigações sigilosas do Greenpeace feitas por meio de mapas das propriedades e análises de satélite revelaram que o fornecimento de gado para empresas multinacionais vem de fazendas envolvidas em desmatamento recente e ilegal. De acordo com estudos do governo brasileiro, a pecuária é responsável por cerca de 80% de todo o desmatamento.

O relatório da Ong aponta ainda que frigoríficos estariam recebendo gado de fazendas instaladas ilegalmente dentro de uma Terra Indígena. Além disso, muitas fazendas estariam utilizando trabalho escravo. Mesmo assim, desde 2008 o Plano Agrícola e Pecuário do Governo Brasileiro liberado $41 bilhões em linhas de crédito para o setor agropecuário. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou que deve cortar os recursos financeiros para criadores de gado que estejam desmatando a Amazônia. A indústria da pecuária na Amazônia brasileira é responsável por um em cada oito hectares destruídos no mundo anualmente.

O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, e é o maior exportador mundial de carne. Até 2018, o governo brasileiro planeja dobrar a participação brasileira no comércio global de carne. Metas de estudo para redução de Gases do Efeito Estufa (GEE) devem entrar na pauta de assuntos ambientais na Convenção de Clima de Copenhague que acontece em dezembro deste ano.

Segundo o relatório do Greenpeace o Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases do efeito-estufa, isso por causa do desmatamento e das queimadas na Amazônia. “A destruição das florestas tropicais é responsável por cerca de 20% das emissões globais de GEE,” garante a Ong.

Troops claim 'supernatural powers' after pygmy sodomy



Article from: Agence France-Presse
correspondents in Kigali, Rwanda

May 09, 2009 09:30pm
GOVERNMENT troops sodomised pygmies in March in the eastern Democratic Republic of Congo, believing they would gain supernatural powers, a regional rights group said.

"Some soldiers from the 85th Brigade sodomised three male pygmies to gain supernatural powers and protection in Kisa village in Walikale territory,'' the Human Rights League of the Great Lakes said.

"The village chief was stripped and (sodomised) in the presence of his wife, his children and daughter in-law.

"The children in turn were stripped and raped in front of their father."

It said armed groups in the region also abused the pygmies.

Elderly citizens and children were also being raped by the armed groups and wayward FARDC soldiers in eastern DRC, it added.

The pygmies live essentially as subsistence hunter-gatherers in the forests in the DRC's equatorial zones and have been targeted by militia groups in the past.

Among the armed groups roaming the eastern part of Congo are the Rwandan Hutu Democratic Forces for the Liberation of Rwanda rebels.

Some of its members are accused of being among the main perpetrators of Rwanda's 1994 genocide by Hutus against the Tutsi minority.

The United Nations and global human rights organisations have accused the FDLR of engaging in mass murder, rape and pillage of locals' property.

E o Oscar vai para: O cinema digital!



HAROLD GOLBERG- Jornalista e autor de cinco três adaptações para o cinema
Tradução: FERNANDO CAETANO
Título original: Budget blockbusters – The world
Revista TIME, 3 de dezembro de 2001


Um sábado de alvoroço no Grand Central terminal, e Sigourney Weaver é o centro das atenções. Não que ela queira ser. Ela está num cenário cinematográfico. A multidão tira fotos enquanto o diretor tenta filmar. Devido ao orçamento extremamente baixo 150 mil dólares, a produção tem uma equipe de 15 pessoas, e isso significa que não há músculos para conter a multidão eufórica. O diretor é Gary Winick, (quarenta anos de idade), continua filmando . “Nós podemos lidar com os flashes depois”,funga o cineasta rouco devido a uma gripe, depois de tudo ele afirma , que quando é digital pode-se trabalhar a magia na sala de edição.
Bem vindos ao bravo mundo do cinema digital, onde as convicções da elite hollywoodiana se encontram com os aventureiros anti-hollywood. As câmeras são baratas, o software é fácil de aprender e as imagens da tela de cristal podem ser transferidas para os filmes para fazer o vídeo parecer um filme “real”. Winick é a força por trás da InDigEnt, a primeira companhia dedicada à filmagem de filmes digitais exclusivamente, e mesmo sendo estranho a lista A de Hollywood está aderindo a causa. “É uma revolução” diz ele “qualquer um com uma idéia pode fazer um longa”.
É claro que foi dito a mesma coisa na década de 80 sobre a camcorder 8- MM e essa revolução nunca se materializou. Mas agora as coisas são diferentes. Não só a tecnologia anos luz a frente. Mas Winick tem o talento e a coragem para envolver grandes estrelas em suas produções: Ethan Hawke, Denis Leary, Uma Thurman, Sigourney Weaver e dezenas de outras estrelas estão nos filmes da InDigEnt. Como ele faz isto? Não tem a ver só com a personalidade carismática, e certamente nada haver com o dinheiro – a atriz Weaver assinou contrato de míseros 248 por dia. Por se esquivar do desenvolvimento infernal de Hollywood, o cinema digital dá aos atores e diretores algo que não pode ser comprado por nenhum preço: Liberdade artística. Algo que sempre seduziu Winick, que já sabia que queria ser cineasta desde quando era estudante na universidade Tufts. Seu primeiro projeto foi um programa de TV semanal com Oliver Platt e Hank Azaria. Depois, ele dirigiu “Sweet Nothing”, uma drama sobre vício em cocaína estrelado por Mira Sorvino e foi distribuído em vídeo pela Warner Bros. Depois ele faz “Out of the Rain”, um longa direto para o vídeo com Bridget Fonda, para a Artisan Entertainment. Embora os filmes não fossem exatamente grandes sucessos. “todos meus filmes fazem dinheiro” diz Winick orgulhoso. Ele queria tentar algo que fosse totalmente independente. Sua primeira grande idéia foi “Sam the man”, um filme sobre um escriba com dificuldades para escrever e o nível de testosterona de Denis Rodman. Em novembro de 1999, Winick disse a um amigo advogado, chamado John Sloss, “eu posso fazer um filme com uma câmera mini-DV”. Uma vez que Winick conseguiu os atores Fisher Stevens e Annabello Sciorro para assinar o contrato. O advogado concordou em fornecer o dinheiro para a produção. Era uma divertida e arriscada experiência: Winick filmou 70 horas com duas câmeras de mini-DV, sete pessoas participaram dos 14 dias de trabalho. Bem antes eles descobriram que câmeras digitais filmam vídeo com “bastante ganho” – significando que o sensor da imagem era ultra sensível - então por vezes os rostos dos atores pareciam bem nítidos. Mas a sincronia do som era ruim- as linhas faladas não se encaixavam com as bocas dos atores; era como um filme de Kung Fu, mal dublado. Eles experimentavam e consertavam os problemas no processo de edição, mas no final a comedia trágica nunca obteve distribuição, mesmo parecendo tão boa quanto à maioria dos filmes em 35- MM. Diz o escritor George Plimpton, que também tem um breve papel no filme: “Eu gosto dessas pequenas câmeras digitais. Elas fazem um ator não profissional como eu se sentir confortável. Elas não são grandonas, intimidadoras, pré-históricas – como as câmeras que eles usam nos filmes por aí”
Com ou sem acordos de distribuição, Winick tinha feito um caso interessante para a viabilidade do cinema digital , e Sloss estava intrigado. No final de fevereiro de 2000 Winick e Sloss tiveram outra idéia, fazer 10 filmes por 100 mil dólares cada. imediatamente , um lista compilada e impressionante das grandes estrelas que estavam interessadas seriamente. Sloss, que tem conexão forte o mundo independente de cinema, lança a idéia. “Nós não vamos pra HBO ou outros TVS a cabo maiores”, ele lembra, “ Nós sabemos também que o canal Sundance ou o canal independente de filmes (Independent Film Channel) dariam nos a liberdade criativa que precisamos”.
Em julho, o Independent Film Channel tinha conseguido, pagando 1 milhão por todas as direito de licenças na TV para os dez filmes. Diz o presidente da IFC Entertainment Jonathan Sehring, “ Nos queremos ser os lideres da produção digital de filmes, e InDigEnt é a melhor e mais conhecida destas companhias. O que eles estão fazendo não é improvável que John Cassavetes fez nos primórdios do cinema independente – não só a energia criativa mas o fato que eles estão dividindo os lucros igualmente entre InDigEnt o elenco e a equipe”. Isto intriga as grandes estrelas, explica Sehring, que freqüentemente assina para obter sua porcentagem nos lucros dos mega orçamentos mas, nunca vê a grana devido a “contabilidade criativa” que acontece em Hollywood. Winick explica os fatos. Primeiros, filmes digitais têm melhor resolução: câmeras de Mini-DV produzem 500 linhas de resolução, comparados com 240 linhas da Camcorder 8- MM, e a qualidade da cor é três vezes melhor. Segundo, filmes digitais dão liberdade. Quando o diretor Ethan Hawke perguntou, “por que eu deveria fazer um filme com você quando eu posso fazer um filme em película?” ele gostou da resposta: o orçamento baixo, equipamentos leves e processo de produção rápido, sem falar da filmagem quase que instantânea. Mesmo assim Hawke sabia que teria que parar de atuar em Hollywood temporariamente para poder dirigir o filme, uma vez que ele filmou o filme digital “ Chelsea Walls” estrelado por sua esposa Uma Thurman e Kris Kristofferson, ele já estava seduzido. “Filmagem digital é a melhor coisa que aconteceu na cinematografia desde Marlon Brando”, diz Hawke. “Ela devolve a filmagem ao ator e ao escritor”.
Seu complexo filme é algo parecido com as garotas de Chelsea de Andy Warhol (The Chelsea Girls) para o novo milênio. Cheio de excentricidades, tristezas e artistas teimosos habitando o notório hotel Chelsea de Manhattan. O conteúdo não possui limites, mas Hawke, mais do que qualquer outro diretor da InDigEnt, prova que há súbita e algumas vezes beleza gloriosa nas cenas filmadas direto no digital, especialmente os exteriores do importante hotel. “enquanto você não pretender fazer Lawrence of Arabia digitalmente”, ele explica, “ os dias da filmagem criam uma intimidade que não acontece nos ensaios. É fácil de usar e é liberta-nos.”
É claro, que não são caviar e creme na mesa de refeição. Os orçamentos de 100 mil de Winick tem aumentado para 150 mil cada, e cineastas do filem digital, como outros produtores independentes, ainda tem que encontrar alguém para distribuir os filmes para as casas de exibições para que seja realmente vistos pelos espectadores.Os filmes são filmados em curto espaço de tempo.O drama bem maduro de Sigourney Weaver, Tadpole, era para ser filmado em apenas dez dias , Weave ( com Robert Eller, Bebe Neuwirth e John Ritter no elenco) usou seis destes dias para ensaiar. Ela também pediu um maquiador extra, pois o detalhe do brilho da imagem digital não perdoa os defeitos do ator como acontece em celulóide. Ainda assim, Weaver prefere esse maneira espontânea de fazer cinema- “ Me faz lembrar o espírito do teatro”, diz ela.
No verão deste ano, cinco dos títulos do projeto de dez filmes da InDigEnt nem tinham começado, incluindo Slacker do diretor Richard Linklater também diretor do filme Tape, estrelado por Hawke e Uma Thurman;e a ficção cientifica psico dramático do diretor-ator Campbell Scott, com Dennys Leary e Hope Davis. Em outro ato de maestria da InDigEnt, Lions Gate concordou em distribuir os filmes teatricamente, e o filme de Hawke foi selecionado para o Festival de Cannes. É freqüentemente criticado pelo lançamento em fevereiro de 2002.
Enquanto isso, palavras tem saído da InDigEnt. Dúzias de scripts tem sido submetidas à Winick . que está tendo problemas em analisar todo o material. Diz seu sócio e produtor executivo, Alexis Alexianian: “ Há muito o que fazer, e existe só três ou quatro de nós aqui para administrar a empresa. Nós estamos cheios de serviço”.
O empreendimento de Winick deve crescer espontaneamente em breve. Diz Sehring da IFC: “Eu não estou dizendo que todos estes filmes digitais serão sucessos. Eles não serão. Mas tudo que se precisa é que apenas um filme seja um hit. Isto é tudo que se precisa. Apenas um.” E co-presidente Lions Gate Tom Ortenberg acrescenta, “ Nós vamos lançar Tape em Nova Iorque e Los Angeles. Primeiro em (novembro) e então discutir se distribuímos para algumas centenas de cinemas nos Estados Unidos. Eu não tenho duvida que Tape recebera boas criticas . Nos também decidimos se um ou dois dos outros filmes devem ser lançados apenas em vídeo.” Mas Winick e seus colegas não estão só sentados esperando a grana rolar. “Não é só dinheiro” diz o determinado diretor, sentar numa ilha de edição, acrescentado música a Tadpole . “É como fazer algo novo de uma maneira diferente. Os próximos cinco filmes nós faremos serão ainda melhores do que os cinco primeiros.

Faça você mesmo
Quer fazer “Cidadão Kane” digital? “só por que a filmagem digital deixa o cinema mais fácil não significa que todo mundo possa fazer um grande filme,” diz o co-presidente da Lions Gate. Mas não deixe isso fazer você desistir de tentar. Se você quer uma mãozinha sobre filmagem digital, o fundado da InDigEnt Gary Winick tem alguns conselhos para você , de pré-produção a edição.

1 Maturidade é tudo
Antes de gravar, esteja ultra preparado. Isto significa ter um script bem editado, perfeito, um elenco que ensaiou interminavelmente e um guia para cada cena (storyboard). Não grave muito, sugere Winick, mesmo sendo caro, pense na qualidade, não em quantidade.

2 A câmera pode contar
Não é muito barata, mas Winick escolheu a câmera da Sony PD150 PAL. Ela possui componentes extras, incluindo a função time-code que é essencial na hora da edição. Se 2.800 dólares é muito para o seu bolso, tente a Sony TRV900, que nova custa 1.200 dólares

3. Saiba os limites
Há coisas que não dão certo na filmagem digital. Por exemplo, não planeje filma com a câmera no ombro ou cenas panorâmicas de movimentação de câmera em direção ao ator, à La Spielberg ou Soderbergh. Closes funcionam bem, então pense sobre isso quando estiver preparando o filme. E limite as locações. O drama de Richard Linklater tape foi filmado em um quarto de hotel. Se é bom suficiente para Etha e Uma, deve ser bom pra você também.

4. Branco e preto
Evite filmar em alto contraste. Por exemplo. Se houver luz do sol no cenário e foco no rosto do ator debaixo de uma sombra de arvore, o cenário vai parecer muito brilhante e limpo.

5 Som
Tente obter a melhor qualidade de som que puder para o filme.Enquanto o som digital é tão preciso quanto o som DAT, não use o microfone da câmera. Ao invés disso, compre um microfone sem fio, como as lapelas dos telejornais – eles gravam só a voz do ator, evitando os barulhos do ambiente.

6 Equipamento
Para editar seus filmes. Winick trabalha com um Mac G4 com bastante espaço disponível no HD. Pois quatro minutos de filme vai ocupar um gigabyte da memória. No quesito software, ele aconselha o Apple`s Final CUT Pro 2. Você pode também se dar bem com o G3, mas seja cuidadoso: você pode perder frames preciosos durante a edição

O vagão da terceira classe

Por: FERNANDO CAETANO

A obra ao lado elaborada pelo pintor e caricaturista francês Honoré Daumier (1808-1879) foi parte importante das primeiras molduras do que viria ser realismo. A escola que esfumaçou a era dourada neoclassicista e romancista. Esta ultima designada pelo escapismo. Honoré Daumier propõe na obra uma reflexão sob o meio social francês, relatos das condições insalubres que os trabalhadores tinham que tolerar diariamente para ir trabalhar na segunda metade do século XIX, na França.

Mas a situação do sistema precário do transporte público brasileiro leva a comparação ao mesmo nível da condição insalubre que Daumier retratou na sua obra. A sociedade atual vive em nível primeva de qualidade de vida e suporta taxas abusivas que são impostas ao trabalhador por empresas que promovem usura sob um sistema político que negligencia o fato de que a maioria da população depende maciçamente do meio coletivo de transporte.

Em Porto Velho a expressão “transporte publico” desvia de seu sentido próprio, a tarifa que o porto-velhense paga estão entre as mais caras do país. Desde de primeiro fevereiro deste ano a
Em Florianópolis, capital de santa Catarina estudantes e população em geral protestaram contra o reajuste na tarifa de ônibus em junho de 2005. O prefeito Dário Berger (PSDB), o mesmo cuja família possui uma empresa de transporte coletivo teve que se render. O caos tinha tomado conta de toda a cidade. Berner foi obrigado a suspender o aumento após três semanas de manifestações diárias.


Honoré Daumier morreu em 1879 sem ver o problema de transporte publico francês ser resolvido, a representação pictórica e ao mesmo tempo jornalística de Daumier apesar de ter sido produzida em 1862 ainda denuncia o efeito desumanizador do transporte moderno e hoje essa obra rompe fronteiras e retrata um problema que a classe urbana mais pobre de toda parte do mundo enfrenta diariamente.

A desigualdade dos iguais


No man is an island, entire of itself...any man's death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee."
John Donne

Uma preocupação que se evidencia na sociedade contemporânea é a de exaltar o sincretismo cultural e promover políticas igualitárias entre diferentes populações. Cabe lembrar que foram raras as vezes que na história da humanidade houve esse tipo de atitude. No entanto não estamos livres de tabus e preconceitos, muito menos de estar perto de um patamar de igualdade entre os povos. Numa sociedade capitalista (como a atual), com tantos extremos ultrajantes entre o pobre e o rico, se aceita sem presteza o sistema que prevalece idiotizando a mente de uma população burguesa preocupada unicamente com o ego, como escreveu o alemão Herman Hesse na obra "O lobo da Estepe" (Der steppenwolf). A sociedade cria padrões de beleza, moral e conduta para atormentar mentes de uma sociedade que vive em um simulacro, sem jamais se entregar por inteiro.
Processos de colonização na América latina foram marcados por hecatombes produzidas por civilizações que se julgavam retentoras da cultura (talvez até hoje se julguem) como superiores, providas do verdadeiro intelecto e toda baboseira que se convencionou acreditar. O regime de escravidão no Brasil foi um dos que mais duraram e reflete até hoje em problemas da sociedade brasileira, resultando em iniciativas governamentais como o plausível programa de cotas de vagas para negros no ingresso a universidade pública. Essas honráveis intervenções do governo em uma sociedade desigual se estabelece também na Austrália, onde há diversos programas socias para amparar os quase extintos aborígines.
Por volta de 1700 a Inglaterra iniciou a colonização da Austrália. Há uma infinidade de relatos sobre o conturbado envolvimento entre brancos e aborígines. A população branca que colonizou a Austrália veio de presídios ingleses. A Inglaterra tinha que esvaziar suas insalubres e lotadas colônias penais e resolveu despejar seriais killers, bandidos, contrabandistas e ladrões de galinha para povoar sua colônia. Houve desta forma conflitos entre a população local e colonos ingleses que caçavam nas horas de lazer aborígines para simplesmente ultrajar-los ou matá-los como faziam com os cangurus. Além disso, algumas vezes de maneira aparentemente amigável os colonos ingleses se aproximavam das tribos e ofereciam bebidas alcoólicas, os aborígines acabavam por se embriagar até a morte, sendo o vício em bebidas alcoólicas latente nas tribos australianas até hoje.
Na década de 1960, veio a pior de todas as atitudes do colonizador: o governo australiano resolveu retirar crianças mestiças entre brancos e aborígines e enviá-las a famílias inglesas e orfanatos para serem "educadas". Uma visão preconceituosa e torpe, os aborígines tinham visão diferente da educação do branco, que via o mundo a seu redor com outras perspectivas. As crianças aborígines eram retiradas de suas famílias a força, numa espécie de seqüestro amparado pela lei do país. Essa geração de crianças ficou conhecida como "geração roubada" (the lost generation). A geração roubada pede até hoje do governo perdão pelos erros do passado o que acarretaria em milhares de multas as famílias que sofreram com o sistema.

A Rússia também foi um país marcado por desigualdades, o sistema legal de escravidão durante anos promoveu ideais de superioridade e hierarquia social. Kreopostnoje Pravo é o nome do sistema legal de servidão russo, criado em 1649 após inúmeros casos de fuga dos camponeses. Esta lei forçava os camponeses russos a manterem-se nas terras, sem nenhum direito de propriedade sobre ela. Os donos das terras, sobretudo nobres, podiam vender as terras juntamente com os servos que nela trabalhavam num regime de subserviência. Os burgueses tinham o direito de dispor dos servos quase da forma como quisessem, desde que não os matassem.
A Rússia é um país com amplitudes étnicas e a servidão legal pode ser considerada uma forma ultrajante de tratar um ser humano. Os ex-servos que compraram a liberdade ou mesmo após a abolição do krepostonoje Pravo eram desdenhados no convívio social. O contista russo Anton Tchékhov viveu toda a vida tentando lidar com o preconceito, o escritor era neto do servo Egor Tchekhov, que comprou a própria liberdade em 1841; no entanto, continuou a sofrer o estigma de um ex-servo, um homem de "segunda classe". Um ex-escravo que comprou a liberdade. Não sendo aceitos pela sociedade muitos desses "sub-homens", na maioria mujiques* continuaram a trabalhar para os nobres mesmo depois da abolição do regime. Algo parecido com a abolição dos escravos negros aqui no Brasil. Em "Mumu", uma novela do escritor russo Ivan Turgeniev, que cumpriu pena de dois anos de confinamento por escrever uma literatura engajada pela abolição dos servos do Kreopostnoje Pravo, acredita-se que o escritor numa personagem da novela tenha retratado a mãe, uma mulher que mantinha sob um regime austero e vil os servos sempre submissos numa fazenda.

A desigualdade na sociedade contemporânea toma rumos diferentes, mas tão vis e néscios como os já cometidos no passado. Em Rondônia, a colonização na década de 80 trouxe para cá milhares de cidadãos, na maioria camponeses do sul e sudeste, que sem duvida desenvolveram a região, que parece ter pouca importância para o resto do país. A televisão nacional oblitera qualquer fato sobre Rondônia, que aparece de quando em vez na mídia nacional por um escândalo político ou motins e rebeliões nos presídios. O preconceito que afronta Rondônia é tão torpe quanto o cometido com ex-servos do Kreopostonoje Pravo ou mesmo a injustiça cometida contra a geração roubada da Austrália. A mídia mostra de maneira subliminar que a mata amazônica é importante, mas o homem que vive nela não é relevante. Em tempos de holocausto cometidos contra a floresta que arde ao incessante pedido de socorro, percebe-se que nenhum dos dois (que podem ser considerados um só), nem a floresta nem o amazônida fazem parte do Brasil.
Mesmo em cidades da região amazônica é comum ouvir bate-papos preconceituosos contra índios, caboclos e ribeirinhos; enfim, o homem amazônida: de que estes são pouco desenvolvidos, sem cultura, atrasados e ociosos para o trabalho. Deve-se, no entanto, refletir sobre o contexto social dessas pessoas. Para o índio não faz sentido trabalhar se tudo o que ele precisa pode ser retirado do rio, da mata, da terra. Esse princípio de exaltação do trabalho sendo usado para desqualificar povos com diferentes culturas é retrógrado e se baseia em conceitos capitalistas. Em Auschwitz, maior campo de concentração nazista construído na Polônia, para manter aprisionados judeus e outros grupos étnicos e sociais que representavam ameaça ao regime Hitler, existe uma pilhérica frase de mau gosto logo na entrada " Arbeit Macht Frei": o trabalho liberta! (?) – o ponto de interrogação é por minha conta.

meça seu preconceito contra as mulheres


cão....melhor amigo do homem

Cadela.....puta


Vagabundo.....homem que não trabalha Vagabunda.....puta


Touro..homem forte

Vaca...puta


Pistoleiro.......homem que mata pessoas ,Pistoleira.....puta


Aventureiro.......homem que se arrisca, viajante, desbravador

Aventureira.....puta


Homem da vida..... pessoa com sabedoria

Mulher da vida...... puta


Garoto de rua........ menino que vive na rua

Garota de rua.........puta


O galinha.....aquele que traça todas

A galinha .....puta


Tiozinho...... irmão mais novo do pai

Tiazinha...... puta


Feiticeiro..... conhecedor de alquimias

Feiticeira...... puta


Puto......nervoso, irritado, bravo

Puta.... puta.

Storyboard do novo Filme do Núcleo de Cinema e Animação de Rondônia (NUCAR)
















ALGUMAS CAMINHADAS INTERESSANTES